quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sonho sem querer o Outono...

Sonho sem querer

Tenho raízes com pés e pés com raízes
e caminho ou não caminho conforme decidir
que quero ou não quero ir ou não ir
ficar, navegar, parar ou partir.

Tenho pesos com asas e asas com pesos
e voo ou não voo conforme acreditar
que é bom ou não é bom deixar-me levar

Tenho sonhos na alma e alma com sonhos
e por mais que tente não consigo evitar
não sou eu que mando, não a sei controlar
a alma não escuta nada do que digo
sonho sem saber, sonho sem querer
castelos, palácios, valsas ao luar
e se no teu sonho não me queres a mim
sonho mesmo assim
passeios solitários, mão dada comigo.
Teresa Martinho Marques


É assim, às vezes, a partir de um poema que aparecem coisas lindas 
como estas folhas que se transformaram...


em elefantes...

em coelhos e leões...


em borboletas e morcegos...


em aranhas e abelhas...


em linces...


em seres estranhos e elefantes azuis...


em borboletas sorridentes  e "borboletos"...


e mais borboletas...


e pássaros...


e mais borboletas marotas...


É só preciso imaginar...

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Adoramos pintar em aguarelas e também estamos a fazer um painel de outono, que oportunamente colocaremos aqui... entretanto dêem uma espreitadela...